Nossa Escola, além de adquirir livros sob a curadoria da Taba, Pequena Feminista e Clube Quindim, é inscrita em várias editoras infanto-juvenis e recebemos periodicamente informes, jornais e dicas muito interessantes sobre o tema “Infância e Literatura”. Recentemente recebemos um jornal das Editoras Cia das Letrinhas, Escarlate, da Pequena Zahar e da Brinque-Book, que queríamos dividir com vocês. Transcrevemos aqui uma parte deste artigo. Esperamos que apreciem.
"Muito se fala e se discute sobre a empatia - ou sobre a enorme falta que ela faz, quando ausente. A empatia é a capacidade de identificação com o outro, que nos permite tentar imaginar o que uma pessoa sente, como vive e por que se comporta de uma certa maneira.
As crianças fazem isso muito naturalmente, investindo até mesmo animais, plantas, brinquedos e objetos de uma vida que os iguala em humanidade. Por meio do faz de conta e da brincadeira de se colocar no lugar do outro, as crianças aguçam sua sensibilidade para reconhecer, na diferença, as mesmas possibilidades de criar, rir, sofrer, sentir dor e amar que elas mesmas possuem.
E se as crianças são empáticas por natureza, como os adultos podem ajudar a nutrir essa característica na infância e manter sua potência ao longo da vida? Um caminho possível é a leitura literária, que permite à criança viver a experiência de personagens muito diferentes delas de maneira simbólica. Vamos papear sobre isso?
O que é preciso fazer para criar crianças empáticas? O pedagogo Marcelo Cunha Bueno explica que o primeiro modelo de empatia para a criança é a família e a forma como ela cuida de si e se relaciona com as outras pessoas.
O que a ficção pode fazer pela saúde mental das crianças? O mundo imaginário das histórias age como instrumento para a construção da realidade e ajuda a trabalhar as emoções, aumentar a empatia, melhorar o aprendizado e entender as ambiguidades."
DICAS DE LEITURA
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